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Vacina experimental mostra-se promissora contra CMV

Cada ano aproximadamente 8 mil crianças nos Estados Unidos desenvolvem surdez e prejuízos mentais e motores devido infecção intrauterina por Citomegalovírus (CMV). Dados brasileiros não são precisos.

Estudo publicado no The New England Journal of Medicine patrocinado pelo National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) testou uma vacina contra CMV em mulheres não infectadas e observou redução de 50% no risco destas mulheres em tornar-se infectadas quando comparadas com controles que receberam solução salina.

A equipe convidou mulheres saudáveis de 14 a 40 anos que deram à luz na University of Alabama em Birmingham. Das 18.643 mulheres avaliadas cerca de 24% eram CMV-negativas. Após sete anos, 441 mulheres foram selecionadas.

Em estudo duplo-cego randomizado, as mulheres receberam 03 doses de vacina ou solução salina. Todas receberam pelo menos 01 dose. Aquelas que receberam vacina permaneceram não infectadas por período de 42 meses a mais que aquelas que receberam solução salina. Não houve diferenças significativas na incidência de febre, náuseas, fadiga ou erupção cutânea entre os dois grupos.

A segunda parte do estudo está em andamento. Parte dele está sendo realizado com garotas adolescentes e outra com voluntários que aguardam transplante de rins ou fígado.

Referência (resumo): RF Pass et al. Vaccine prevention of maternal cytomegalovirus infection. New England Journal of Medicine. 360: 1191-9 (2009)

Para saber mais: NIH News

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